Sinto sincera mente que tudo que escrevo esta inacabado; então prefiro dizer que minhas poesias estão vivas e crescendo bem alimentadas de tudo que vejo. Poesia que escrevo, é poesia viva, é poesia mutável, que na acidez de cada palavra exprime a beleza adormecida à espera da hora de tudo mudar; e tudo pode mudar e deve mudar; e como um exército de gritos que ensurdecem os mais sensíveis leitores, eu destroço e abraço o mundo com muito amor. Não sigo padrões a todo instante; minhas poesias possuem fissuras, desafiam você leitor que pode apenas senti-la, como na música, ou penetrá-la, decifra-la, mergulhar no imo de cada uma delas. Não faço versos e estrofes perfeitas; nem sempre são rimadas, padronizadas e harmônicas; poesia que faço pode nem ser poesia, talvez seja qualquer outra coisa, menos poesia.