Ai que saudade daquele amigo do coração
Mimado e bem-humorado
Batia no peito ao dizer que era meu amigo
Me chamava de irmão
Educado e gentil
Provia de bom coração
Era curador
Entendia de arte como ninguém
Convencido que chegava a ser arrogante
Vaidoso, elegante e falante
Eu detestava...aprendia...escutava...
E valia a pena, ensinava e dizia coisas bonitas
E quantas manias!
Chegava a ser irritante
Homem competente e infante
Era honesto mas fraco
Era gago quando nervoso
Injustiça o deixava perplexo
“ Você não precisa gostar de todas as atitudes de uma pessoa
Mas precisa aprender a ver o todo
Precisa aprender a amá-las”
Era o que vivia a me dizer
E apenas hoje é que começo a entender
Ai que saudade de você
Que saudade desse Ser Humano
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